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Soluções eficientes para seu negócio.
novembro 8, 2017

Comissão vai discutir emissão de vapores de combustíveis por veículos

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável debate, na próxima terça-feira (07), as tecnologias de controle de emissões evaporativas veiculares e o projeto que torna obrigatória a instalação de filtro nas bombas de abastecimento dos postos de gasolina (Projeto de Lei 3327/15).

A emissão de vapor do combustível contido no tanque do carro ocorre quando o motorista abastece. Geralmente os veículos têm um dispositivo que controla essas emissões, no entanto, abastecer além do limite pode danificar esse sensor. Por isso, o PL 3327/15 também proíbe o preenchimento do tanque do carro após o acionamento automático da trava de segurança da bomba de abastecimento.

O deputado Carlos Gomes (PRB-RS), que propôs a realização do debate, afirmou que grandes avanços foram obtidos no aprimoramento das normas veiculares para o controle da poluição. No entanto, alertou que as soluções ainda não são suficientes. “Observa-se que as soluções apresentadas não são eficazes no controle das emissões evaporativas durante o reabastecimento nem atuam nas outras fontes de emissões veiculares”, disse.

Convidados

Foram os convidados para discutir o assunto:

– a coordenadora-geral de Fiscalização de Segurança e Saúde do Ministério do Trabalho, Viviane Forte;
– a presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Suely Mara Vaz Guimarães de Araújo;
– o presidente da Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares da América do Sul (Afeevas), Stephan Heinz Blumrich;
– o diretor-técnico da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Henry Joseph Junior; e
– o consultor ambiental Gabriel Murgel Branco.

Participação popular

A audiência pública será realizada no plenário 8, a partir das 14 horas.

O debate será interativo. Os cidadãos podem participar enviando perguntas e comentários pelo portal e-Democracia.

Fonte: Agência Câmara Notícias


outubro 27, 2017

A era do petróleo está com dias contados

Principal fonte de energia do mundo, o petróleo reina de forma soberana durante décadas, principalmente em razão de sua versatilidade. É do chamado “ouro negro” que derivam combustíveis fósseis como a gasolina, que abastece os carros, plásticos e produtos asfálticos, apenas para citar alguns exemplos. Todavia, o `boom´ das energias renováveis nos últimos anos, somado ao desenvolvimento de novas tecnologias e fatores como o aquecimento global ameaçam esse reinado longínquo, segundo especialistas ouvidos pelo Correio.

“Alguns países europeus já decidiram proibir veículos a gasolina ou diesel até 2040”, observa o economista José Eli da Veiga, professor sênior do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP). Ele faz alusão a decisões anunciadas recentemente por Reino Unido, Alemanha e França, entre outros governos.

Veiga, que é autor de livros como Para entender o desenvolvimento sustentável e A desgovernança mundial da sustentabilidade, entende que a pressão mundial pela chamada `descarbonização´ da economia reduzirá, cada vez mais, a demanda por petróleo. “Não haverá fim do petróleo porque a transição energética em curso permitirá que o usso desse combustível se torne obsoleto antes que as reservas se esgotem”, projeta.

Outro fator que deve ser considerado é que o consumo nos países industrializados registra queda nos últimos anos e o preço da commodity chegou a recordes negativos no ano passado, com o barril sendo negociado a US$ 30.


Baixa demanda

O professor titular do Departamento de Economia da FEA-USP, Ricardo Abramovay, autor do livro Muito Além da Economia Verde, concorda que a demanda pelo petróleo registra uma queda mais rápida do que se imaginava.

“Ainda que precisemos desta riqueza durante um tempo, o petróleo que vai abastecer as necessidades humanas virá de fontes muito baratas. As alternativas estão se desenvolvendo mais rapidamente do que em Copenhague [COP-15, em 2009] se poderia imaginar”, observa Abramovay, ao fazer menção à Conferência da ONU Sobre Mudanças Climáticas, realizada na Dinamarca.

Para o professor Paulo Wander, coordenador do mestrado acadêmico em Engenharia Mecânica da Unisinos, há de fato uma mudança em curso em todo o mundo, mas ela não ocorre na rapidez desejada. “A mudança dependerá da velocidade com que a sociedade conseguir substituir o uso do petróleo por outros produtos, com a criação de novas tecnologias”, afirma.

Na visão de Wander, o petróleo não terá apenas um substituto, mas vários. “No setor de energia temos a eólica (dos ventos) e a solar, nos transportes temos os carros elétricos, híbridos e os biocombustíveis. Há uma gama de produtos”, exemplifica o professor.


Carros elétricos

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas Energia revela que, no futuro, quando os automóveis forem elétricos e não emitirem gases poluentes, a preocupação com a poluição atmosférica nas grandes cidades será reduzida. Nessa cidade do futuro, a mobilidade será mais racional, com carros elétricos compartilhados funcionando lado a lado a bicicletas, ônibus elétricos, metrôs e veículos leves sobre trilhos.

De acordo com o Caderno FGV Energia Carros Elétricos, a frota mundial de elétricos e híbridos no ano passado era de 2 milhões de veículos para passageiros (exclui ônibus e motocicletas). A previsão é que até 2020 chegue a 13 milhões e, em 2030, a 140 milhões, ou 10% da frota total de carros. No Brasil, desde 2011 foram vendidos 5,9 mil carros elétricos e híbridos, dos quais 2.079 neste ano, quase o dobro de 2016. O número representa 0,3% das vendas totais.

A pesquisadora responsável pelo estudo, Tatiana Bruce, diz que a principal dificuldade para a disseminação de veículos elétricos no Brasil é o alto custo, principalmente da bateria, que corresponde a aproximadamente 50% do valor do carro. “Nos últimos anos o preço vem caindo, mas ainda é elevado”, pondera.


Compromisso

De acordo com o consenso da comunidade científica e o IPCC (Painel da ONU sobre o Clima), o objetivo de limitar o aquecimento global passa pelo abandono dos combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão, que são hoje as grandes matrizes energéticas do mundo. Em junho de 2015, às vésperas da COP21 em Paris, os líderes políticos do G-7, cúpula dos chefes de Estado e de governo de Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, França, Reino Unido e Itália anunciaram a intenção de banir os combustíveis fósseis de seus países até 2100.

Os objetivos fixados incluíam reduzir as emissões de 40% a 70% em 2050, com base no total emitido em 2010. “Isso deve beneficiar todos os países com uma trajetória de desenvolvimento resiliente, compatível com o objetivo geral de manter a alta da temperatura média no mundo abaixo de 2ºC”, afirmaram os líderes à época.

Fonte:Correios


outubro 20, 2017

Com nova política da Petrobras, valor médio da gasolina já subiu 12,28%

O preço médio da gasolina no Brasil já subiu 12,28% desde que a Petrobras adotou sua nova política de preços, aumentando a frequência de ajustes no valor dos combustíveis. O cálculo é da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) a partir de dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e considera o período entre a segunda semana de julho e a média do mês de setembro – que saiu de R$ 3,50 para R$ 3,93. Já o preço do Gás Natural Veicular (GNV) teve variação de 0,8%, em média nacional, nesse período.

Fonte: O Estado de S. Paulo


EXCELENTE OPORTUNIDADE DE FINAnCIAMENTO BDMG PARA POSTO DE COMBUSTIVEIS

A partir de (03/10) o BDMG passou a operar pela web o produto Desenvolve Rio Doce – Fundo de Incentivo à Economia Local. A linha de crédito é fruto da parceria entre Fundação Renova, o BDMG e o BANDES para fortalecer a atividade econômica das cidades mais afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão. São condições especiais para micro e pequenas empresas.

O valor de financiamento vai de R$10 mil a R$100 mil, com prestações fixas, calculadas pelo Sistema Price; não haverá cobrança de juros na carência; 1,88% de IOF, sendo reduzido para 0.88% para operações de até R$30 mil para empresas optantes pelo Simples Nacional (ambos os percentuais serão descontados no ato da liberação).

Confira as cidades que irão participar do programa econômico através do site: http://www.fundacaorenova.org/.


outubro 11, 2017

Habib’s entra no setor de postos de combustível e prevê franquias

O grupo de fast food Habib’s inaugurou nesta sexta-feira, 6, um novo modelo de negócio em que atuará na comercialização de combustíveis. Com abastecimento feito pela Petrobrás Distribuidora, a rede quer chegar a 30 unidades próprias até 2020 e, depois, pode franquear o modelo.

A primeira unidade da rede de postos, que opera com uma bandeira chamada “H”, foi aberta na Zona Leste de São Paulo, na avenida Radial Leste, e conta com um restaurante Ragazzo e uma loja de conveniência Habib’s.

Segundo o fundador do grupo, Alberto Saraiva, a empresa viu uma oportunidade de aliar o negócio de combustível com o de alimentação. Os restaurantes do grupo com drive thru movimentam 20 milhões de veículos por ano.


setembro 26, 2017

Carros elétricos podem criar maior revolução desde o iPhone

Já passaram 10 anos desde que a Apple gerou uma onda de inovação que virou a indústria de telefonia celular de cabeça para baixo. Os carros elétricos, com uma pequena ajuda das caronas compartilhadas e da tecnologia autônoma, podem estar prestes a fazer o mesmo com as grandes petroleiras.

A ascensão da Tesla e de suas rivais pode ser acelerada por serviços complementares da Uber Technologies e da Waymo, uma unidade da Alphabet, assim como o iPhone se valeu da economia dos aplicativos e da internet móvel rápida para dizimar gigantes da telefonia celular como a Nokia.

O ponto culminante dessas tecnologias — carros elétricos autônomos disponíveis sob demanda — poderia transformar a forma de locomoção das pessoas e confundir as previsões de que os veículos movidos a bateria terão um impacto limitado sobre a demanda por petróleo nas próximas décadas.

“Os carros elétricos por si só podem não somar muito”, disse David Eyton, chefe de tecnologia da gigante do petróleo BP, que tem sede em Londres, em entrevista. “Mas quando você adiciona caronas compartilhadas e serviços de corrida, os números podem ser significativamente maiores.”

A maioria dos analistas vê o distanciamento do transporte em relação ao petróleo como um processo incremental orientado por lentas melhorias no custo e na capacidade das baterias e pela restrição progressiva dos padrões de emissões. Mas as grandes mudanças econômicas raramente são diretas, disse  Tim Harford, economista responsável por um livro livro e uma série de rádio da BBC sobre inovações históricas que revolucionaram a economia.

Mudança sistêmica

“Essas coisas são muito mais complicadas”, disse ele. Em vez de os motores elétricos substituírem gradualmente os motores de combustão interna dentro do modelo existente, provavelmente haverá “algum grau de mudança sistêmica”.

Foi o que aconteceu há 10 anos. O iPhone não apenas ofereceu às pessoas uma nova maneira de fazer chamadas telefônicas; ele criou uma economia totalmente nova para empresas multibilionárias como Rovio Entertainment, produtora do Angry Birds, e WhatsApp. A natureza fundamental do negócio de telefonia celular mudou e operadoras históricas como Nokia e BlackBerry foram substituídas pela Apple e por fabricantes de celulares Android como a Samsung Electronics.

Hoje, enquanto a Tesla de Elon Musk e fabricantes de automóveis estabelecidas como a  General Motors se esforçam para que seus carros elétricos sejam produtos de consumo desejáveis, empresas como Uber e Lyft estão transformando o transporte em um serviço sob demanda e a Waymo está testando veículos totalmente autônomos pelas ruas da Califórnia e do Arizona.

Devido à amplitude dessa revolução potencial, é difícil prever o que acontecerá. Quando Steve Jobs revelou o iPhone, poucas pessoas previram que o aparelho causaria problemas a fabricantes de produtos de todo tipo, de câmeras a chicletes.

“O smartphone e seus aplicativos possibilitaram novos modelos de negócios”, disse Tony Seba, economista da Universidade de Stanford e um dos fundadores da RethinkX, uma think tank que analisa a evolução gerada pela tecnologia. “A combinação de carros compartilhados, elétricos e autônomos poderia revolucionar tudo, da forma de estacionar até os seguros, a demanda por petróleo e o varejo.”


setembro 20, 2017

Brasil deve antecipar mistura de 10% de biodiesel no diesel para 2018

O governo brasileiro vai anunciar oficialmente até o fim deste ano a antecipação, para março do ano que vem, do aumento da mistura de biodiesel no diesel dos atuais 8 para 10 por cento, disse nesta sexta-feira o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix.

Segundo ele, a decisão de elevar a mistura já foi tomada pelo governo e falta agora uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para regulamentar a elevação.

“A decisão de aumentar está tomada, só falta formalizar… até dezembro, no máximo, sai”, disse Félix a jornalistas após participar de um evento da FGV Energia.

A medida deve beneficiar especialmente a indústria de soja, que responde pela maior parte da matéria-prima utilizada para a fabricação de biodiesel no Brasil.

O secretário afirmou que a próxima reunião do CNPE está marcada para dezembro, mas existe a possibilidade de haver um encontro extraordinário para tratar desse e de outros temas, como, por exemplo, a atualização do contrato da Cessão Onerosa com a Petrobras.

A ideia é que o anúncio sobre a mistura seja feito o mais rápido possível para que haja tempo de a indústria de fornecedores e, especialmente a automotiva, se preparar.

A perspectiva anterior era que o chamado B-10 entrasse em vigor em março de 2019, mas ele será antecipado em um ano.

Félix frisou que o aumento da mistura poderá reduzir as importações brasileira de diesel para atender o mercado interno e até baixar o preço do combustível aqui no Brasil.

“Estamos preparados para o aumento e tem a questão econômica também. O Brasil está importando diesel e pode produzir biodiesel…”

RENOVABIO

“Se a mistura de 10 por cento entrar com o programa Renovabio, vamos deixar de importar, e vamos recuperar capacidade ociosa das usinas, e o preço tende a ser menor do que é hoje do biodiesel e do diesel, por tabela”, adicionou ele.

O programa para incentivar o setor de biocombustível, o Renovabio, está pronto para ser aprovado, e o governo estuda a melhor maneira de avançar com a proposta no Congresso Nacional.

A proposta inicial era implementar o Renovabio por Medida Provisória, mas como há muitas MPs tramitando no Congresso o caminho poderá ser lançar mão de um Projeto de Lei em regime de urgência para acelerar o processo, segundo o secretário.

Ele revelou ainda que o Brasil foi convidado para ingressar na Agência Internacional de Energia, e o acesso ao órgão está “em vias de acontecer”.

LEILÕES

Para ele, a manifestação do interesse por parte de grandes empresas mostra que o Brasil está no caminho certo.

Uma das grandes empresas interessas seria a estrangeira Exxon Mobil. “As demonstrações de interesse da Exxon no país, e espero que se concretizem, são uma sinalização de que estamos no caminho certo”, disse ele.


setembro 12, 2017

Petrobras reduz preço da gasolina em 2,5% e do diesel em 2,4%

A Petrobras vai reduzir o preço da gasolina nas refinarias em 2,5% e o diesel em 2,4% a partir desta terça-feira (12/9). A nova política de revisão de preços foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho. Com o novo modelo, a Petrobras espera acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores.

Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, a Petrobras agora avalia todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente. Além da concorrência, na decisão de revisão de preços, pesam também as informações sobre o câmbio e as cotações internacionais.

A subida recorrente no preço dos combustíveis teve início após a correção do imposto PIS/Cofins sobre os produtos, anunciado pelo governo federal em julho. Desde então, o consumidor tem percebido aumentos sucessivos nos preços dos combustíveis. No mês passado, a gasolina já podia ser encontrada a R$ 4 o litro.


setembro 1, 2017

Valor da gasolina está maior em nove estados, mostra ANP

O valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros subiu em nove Estados brasileiros na semana passada, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Na média nacional, a alta foi de 0,29%, para R$ 3,773 o litro.

Em outros 16 Estados brasileiros e no Distrito Federal o preço da gasolina recuou.

Em São Paulo, maior consumidor do País, o litro da gasolina subiu 1% na semana passada, de R$ 3,519 para R$ 3,554, em média, mesmo porcentual do reajuste no Rio de Janeiro, onde o combustível saiu de R$ 4,140 para R$ 4,182, em média, entre os períodos.

Em Minas Gerais houve queda média no preço gasolina de 1,24%, de R$ 3,863 para R$ 3,815 o litro.

Fonte: Correio do Estado


agosto 23, 2017

Exigir nota fiscal em postos fará com que preço da gasolina baixe? Não é verdade!

Circulam nas redes sociais um áudio e vários textos que dizem que exigir nota fiscal pode fazer com que os postos de combustíveis baixem o preço da gasolina. Não é verdade.

O autor do áudio parte da premissa de que há sonegação em massa e argumenta que se todos os consumidores pedirem nota fiscal, os postos terão de pagar todos os impostos devidos e acabarão ficando com um lucro menor. E que, assim, os donos dos postos irão cobrar do governo que o preço do combustível baixe, para que mantenham a margem de lucro.

Citada no áudio, a Petrobras Distribuidora contesta as informações. Diz que os principais tributos sobre o setor de combustíveis – ICMS, PIS/Cofins e Cide – são recolhidos em etapas anteriores da cadeia produtiva, ou seja, nas refinarias, nas importadoras, nas usinas e nas distribuidoras.

Afirma ainda que adota sempre as melhores práticas comerciais, concorrenciais e éticas e exige a mesma postura dos revendedores com sua bandeira. A Petrobras diz que participa do movimento Combustível Legal, que combate a sonegação e também a adulteração de produto e de volume, a clonagem de imagem dos postos embandeirados e outros desvios.

A distribuidora esclarece, por fim, que, como em qualquer estabelecimento comercial, a emissão da nota fiscal nos postos é um direito do consumidor e beneficia todos os agentes idôneos do mercado.

O que define o preço da gasolina?

O preço da gasolina comum para os consumidores, segundo a Petrobras, é formado pela seguinte proporção: 31% são os custos de operação da empresa para produzir o combustível, 10% são impostos da União (Cide, PIS/Cofins), 28% são impostos estaduais (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS), 15% é o custo do etanol adicionado à gasolina e 16% se refere à distribuição e revenda (entenda).

Os postos de gasolina repassam ao consumidor os custos de toda a cadeia do combustível. Tudo começa com o preço pelo qual a gasolina chega aos distribuidores vindo das refinarias – sejam da Petrobras ou privadas, já que desde janeiro de 2002 as importações de gasolina foram liberadas e o preço passou a ser definido pelo próprio mercado, como informa a própria estatal.

Pela nova política de preços, a Petrobras reajusta diariamente os valores dos combustíveis nas refinarias. O repasse ou não aos consumidores finais depende dos postos. Além disso, recentemente o governo elevou as alíquotas de PIS e Cofins sobre os combustíveis. Os postos repassaram esses custos ao consumidor final.